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Banda da região entra para a vitrine do novo rock nacional

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Banda Agosto - Foto: Camila Freitas
Por Hamilton Rossiter

Você conhece Música Agosto? Uma das ‘‘tags’’ mais conhecidas das ruas e da rede. É o que significa a união de sete jovens com um único intuito: disseminar a boa música e boas energias através de uma sonoridade original e contestadora.
Formada em Taboão da Serra no ano 2009, Agostoé originalmente uma banda de rock. Se difere da maioria das bandas desse estilo, pois mescla outros elementos de uma forma bem eclética e original ao som como o reggae, ska, soul, mpb e hip hop.É conectada diretamente com questões sociais e politizadas que são abordadas em suas letras, levando sempre o ouvinte a reflexões na intenção de despertá-lo ao senso crítico.
A banda entrou no ano passado para a programação da MTV, com o videoclipe da música “Essência”. Prepara para os próximos dias o lançamento do seu primeiro disco intitulado “Teoria da Conspiração Urbana”. São onze faixas que viajam nessa atmosfera  rock/reggae.
O disco ficará disponível em breve para download no site oficial da banda.
O disco traz de cara a música “Colaborador Varonil” executada recentemente na Rádio UOL 89FM no programa “Temos Vagas”.
A banda Agosto já vem se apresentando há algum tempo e se consolida como uma grande aposta para os amantes desse estilo. Além do lançamento do novo disco, o grupo prepara outra surpresa para o segundo semestre.
“Além de lançar o disco iremos gravar um novo clipe da música de trabalho. Estaremos presentes na trilha sonora de um longa nacional, e entraremos em tour de divulgação do CD. Estamos muito satisfeitos com o resultado”, diz Borges, vocal da banda.
Se você ainda não conhece o som dos caras, tenha a oportunidade de vê-los ao vivo em um concerto gratuito que acontecerá no dia nove de junho no CEU - Feitiço da Vila, na Zona Sul de São Paulo. O evento começa por volta das 14h00 e rola dentro do teatro da unidade, que fica na rua Feitiço da Vila, 399 – Chácara Santa Maria/SP.

Siga a banda Agosto no Facebook, no Twitter, no Youtube e no Soundcloud

Volta à cena a paixão erótica de D. Pedro e Domitila

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Flávia D'Álima será a Marquesa de Santos - Foto: David da Silva
Se um dia, parado por policiais da Rota, fosse rude a abordagem, eu os desaforaria dizendo que o patrono da corporação era corno.
Levaria uma surra. Não pelo atrevimento. Mas para deixar de seu burro.
A Marquesa de Santos foi mesmo esposa de Tobias de Aguiar (daí o nome R.O.T.A. = Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). Mas isto se deu só depois que ela deixou de ser amante do imperador D. Pedro I.
Quem me explica isto é a atriz Flávia D’Àlima, que vai viver a Marquesa na peça teatral Pedro e Domitila, de Ênio Gonçalves. O espetáculo está na fase das leituras dramáticas. Um ensaio aberto vai acontecer no próximo domingo – veja o rodapé da postagem.

Walter Costa - Foto: David da Silva
Paixão e poder
A comédia retrata os sete anos da ardente paixão entre Pedro I e sua amante Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos, no período de 1822 a 1829.
Zé Maria Lucena na
montagem original
O caso é contado pelo ponto de vista dos escravos domésticos Tião e Zéfa, que espionam os fogosos amantes.
Idealizador da montagem da peça em Taboão da Serra, o ator José Maria D’Lucena já interpretou o escravo Tião na montagem original em 2008, no Teatro Sérgio Cardoso.
A direção local é de Walter Costa, um dos nomes mais respeitados do teatro da nossa região. O premiado ator Eddie Ferraz encarna o imperador, e Cacau Diogo será a Zéfa.
Dia 26 de maio (domingo) às 18h30
Leitura Dramática
PEDRO E DOMITILA, de Ênio Gonçalves. Direção: Walter Costa. 
Com: Flávia D’Álima, Eddie Ferraz, Cacau Diogo e Zé Maria D’Lucena.
Teatro Encena
Rua Sargento Estanislau Custódio, 130
ENTRADA FRANCA
(após a leitura, roda de bate-papo e o tradicional café com bolo)

Temporada de Sérgio Vaz é sucesso na Alemanha

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Auditório lotado na Embaixada Brasileira em Berlim, para palestra de Sérgio Vaz - Foto: Tainã Mansani
O poeta em uma esquina de Berlim - Foto: Facebook
“Com licença, vou ler a minha poesia do modo como eu faço lá na mesa do bar.” Foi deste jeito que o poeta Sérgio Vaz se dirigiu à plateia na Embaixada do Brasil em Berlim, na apresentação inaugural da Semana da Literatura Marginal, na última quarta-feira, dia 22.
E também foi deste jeito que a jornalista Tainã Mansani iniciou sua reportagem para a revista Forum dando conta da calorosa receptividade de Vaz na Alemanha. O poeta e ativista cultural está realizando palestras, debates e saraus nas cidades de Berlim, Hamburg e Köhl (Colônia) até o próximo 31 de maio.
Ontem, sexta-feira dia 25, o líder da Cooperifa esteve na Universidade de Hamburg, na sala do Instituto Camões para falar do “Milagre da Poesia”. Nada mais apropriado que este título. No meio da apresentação, um jovem alemão, de nome Till, levantou-se e disse: “Eu já fui no Sarau da Cooperifa em 2008 e fiquei transformado pela poesia”. O coração de Sérgio Vaz inflou feito o zepelin inventado lá mesmo na terra germânica onde ele hoje entorna os seus versos e lições de vida.
Assim como o dramaturgo Plínio Marcos contava as histórias das quebradas do mundaréu, “onde o vento encosta o lixo e as pragas põem seus ovos”, Sérgio Vaz desencava a sua poesia “das ruas que os anjos não costumam frequentar”, disse ele no auditório da Embaixada Brasileira.

Quando Sérgio Vaz chegou em Hamburg, a Cooperifa já havia chegado lá. 
Foto: Facebook
Visibilidade da palavra periférica
Responsável pela ida de Sérgio Vaz à Alemanha, a pesquisadora alemã Ingrid Hapke, doutorada em literatura marginal do Brasil, critica a postura discriminatória de muitos perante a literatura desenvolvida hoje em dia na periferia da Grande São Paulo. “A complexidade das múltiplas linguagens artísticas e a inserção desse movimento num campo cultural mais amplo não são considerados”, afirmou Ingrid à repórter Tainã Mansani.
Quem também firmou sua tese acadêmica sobre o fenômeno poético da Cooperifa foi o alemão Mário Schenk. Igualmente entrevistado pela correspondente da revista Fórum, ele aponta a visibilidade pública como a grande conquista dos coletivos literários dos subúrbios paulistanos.
A viagem de Sérgio Vaz conta com o apoio da Eurotur (de Ali Sati, secretário da Cultura de Taboão da Serra), do Ministério da Cultura, do Itaú Cultural, editora Global, do coletivo Urban Atitude e da Fundação Heinrich Böll.

Músicos do Futuro tocam no Sesc/Vila Mariana, na terça-feira

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Foto: Sandra Pereira
Um breve concerto musical será realizado pelo Quinteto de Metais da Associação Músicos do Futuro na próxima terça-feira, 28 de maio, no Sesc da Vila Mariana.
O maestro Edison Ferreira, criador da associação, explica que a música de câmara “como o próprio nome diz, é um estilo que permite uma redução nas dimensões da música orquestral para ambientes menores e fechados. Surgiu na antiguidade, com a necessidade de levar a música instrumental (com poucos executantes) aos palácios dos nobres.”
Programa:
Temas Nordestinos (Suíte) - Duda
Beale Street Blues - W.C. Handy
Hallelujah Chorus from Messiah - George F. Haendel
Cartoon Symphony - Howe
Yesterday - John Lennom and Paul McCartney
The Four Seasons - Vivaldi
A Pantera Cor de Rosa - Henry Mancini
O quinteto é formado por Leandro da Silva e Rafael Gomes nos trompetes, Rafael de Paula (trompa), Roberto Michael (trombone) e José Renato (tuba).

Serviço:
Quinteto de Metais (Músicos do Futuro)
Dia 28 de maio (terça-feira) às 20h
Sesc-Vila Mariana
Rua Pelotas, 141
Fone: 5080-3000

Novo encontro para a montagem d'O Homem de La Mancha

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No feriado da próxima quinta-feira, 30 de maio, vai se dar um novo encontro de artistas de Taboão da Serra com a diretora Abigail Wimer, visando a montagem do musical O Homem de La Mancha, inspirado no romance Dom Quixote, de Miguel de Cervantes.
Maestro Edison e Abigail Wimer com artistas de Taboão
Foto: David da Silva
Esta será a terceira reunião da diretora e do maestro Edison Ferreira com artistas locais. O espetáculo está previsto para estrear no Cemur entre o final de outubro e o início de novembro deste ano. Os artistas taboanenses e da região vão se somar a outras pessoas da Capital que já integram este musical há anos.

Vivência intensa
O método de Abigail Wimer é inovador. “Há 19 anos recebi um desafio: unir a minha experiência profissional em Música e Teatro com o processo pedagógico. Seria preciso entender a arte também como agente de transformação na biografia humana”, explica a diretora.
Esta vivência teatral e musical intensa é tema de um livro da jornalista Roseli Tardelli, a ser publicado pela Editora SENAC. Pela metologia de Abigail Wimer, todos os atores vivenciam todos os personagens, antes da distribuição dos papéis. O personagem não é necessariamente destinado a quem o interpreta melhor, mas para quem o papel possa desenvolver melhor o ator/atriz. Numa mesma temporada, cada ator/atriz desempenha vários papéis, para adquirir experiência em ocupar lugares e posições diferentes.
“Neste jogo de descobertas, a visão de si mesmo, do outro e dos acontecimentos se torna mais completa e profunda”, afirma Abigail Wimer.
A Associação Músicos do Futuro, do maestro Edison, e o Teatro Livre Abigail Wimer já montaram O Homem de La Mancha por três temporadas.
Sophia Loren viveu Dulcinea no cinema


Fascínio universal
Seguindo a trilha de sucesso do livro original, que é o segundo mais lido do mundo, o musical Homem de La Mancha tem décadas de êxito nos palcos de toda a Terra. 
Escrito por Dale Wasserman, tem música de Mitch Leigh e letras de Joe Darion. 
Foi apresentado pela primeira vez na Broadway em 1965.
Estreou no Brasil em 1972.
No mesmo ano foi adaptado para o cinema, com a estonteante Sophia Loren no papel de Dulcinea, a musa do sonhador Dom Quixote.
Bibi Ferreira foi a musa do
Quixote em 1972


Serviço:
Encontro de artistas para montagem d’O Homem de La Mancha
Local: Cemur
Data: 30 maio (feriado, quinta-feira)
Horário: 10h da manhã
Aberto para atrizes, atores, cantoras, cantores, dançarinas e dançarinos

Como nasce um sarau

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Pezão, Sérgio Vaz e Marcelino Freire no Ciclo de Encontros Literários - Foto: David da Silva
Para deixar devidamente esclarecido quem são os dois maiores "culpados" por haver tantos e tão bons saraus de poesia espalhados hoje pela Grande São Paulo, o escritor Marcelino Freire organizou, no anoitecer do último sábado, 8 de maio, um bate-papo com os poetas Sérgio Vaz e Marco Pezão, criadores do Sarau da Cooperifa.
"Há um tempão que eu queria recebê-los para uma conversa. Já fiz vários eventos com Sérgio. Vários com Pezão. Mas nunca assim, com os dois juntos", disse Freire ao abrir o evento que integra o Ciclo de Encontros Literários no Centro Cultural b_arco, em Pinheiros.
Poetas explicam seus processos de criação - Foto: David da Silva
"Quem me apresentou ao Sérgio Vaz foi o jornalista David da Silva", respondeu Marco Pezão à pergunta de Marcelino Freire sobre como tudo começou.
Em 1999 eu ancorava um programa de notícias numa rádio-pirata aqui em Taboão da Serra. O Pezão fazia a crônica esportiva. Cada edição era encerrada com homenagem a um poeta. Naquele ano Sérgio Vaz lançava Pensamentos Vadios, seu terceiro livro. Cada um já conhecia o trabalho do outro. Sérgio já havia inclusive votado num poema do Marco Pezão num concurso literário. Mas foi naquele estúdio de emissora clandestina que se deu o primeiro aperto de mãos.
Para Marcelino Freire, "daqui a um tempo, quem for estudar a literatura brasileira terá de se debruçar sobre a trajetória destes dois, que criaram um movimento vigoroso de prática e difusão da poesia".

De onde vem o poema
Os dois convidados de Marcelino Freire revelaram para a plateia os seus processos de criação.
Para Marco Pezão, o primeiro impulso para escrever veio do tempo em que fazia teatro. Daí que sua poesia é altissonante, feita na medida para ser recitada em público.
Sua grande influência veio do poeta Solano Trindade.
Pra completar, a certidão de nascimento de Pezão traz a grife Iadoccico, vinda lá da Itália famosa pelo seu povo falante e expansivo. Não à toa chama-se A Plenos Pulmões o sarau que ele realiza na Casa das Rosas.
Como também é repórter, boa parte da produção literária de Pezão vem dos noticiários. Seja um corpo estendido no chão defronte à sua casa, ou o assassinato do terrorista Bin Laden (com cujo nome brinca devido à aproximação com a expressão popular "bimbinha", relativa a pênis).
No conjunto de sua obra ainda não publicada em livro, Marco Pezão é famoso no circuito da literatura marginal com sua premiada poesia Mina da Periferia. É dele também o poema que se tornou um hino para a cultura da periferia: "Nóis é ponte e atravessa qualquer rio".
Sérgio Vaz situa na infância rodeada por livros o seu apêgo às letras. Desfeitos seus sonhos de ser jogador de futebol e tempos depois letrista de canções, encontrou seu próprio caminho rascunhando poemas nos papéis de pão sobre o balcão do bar e mercearia de seu pai.
Marcelino Freire detectou um viéz trágico em duas das poesias lidas por Vaz no encontro.
Creio que isto venha do seu DNA das Minas Gerais, famosa por exportar "minérios e mineiros" e exalar sua melancolia entre as montanhas. Mas quem conhece o poeta Sérgio em carne e osso sabe que ele á mais sorrisos do que introspecção. Frasista incurável, e sarrista de temida pontaria.
Outra característica marcante na vida e obra de Sérgio Vaz é sua já famosa dificuldade de dormir. O cara é tão poeta que tem rima até na sua falta de sono. O homem da insônia é casado com a Sônia.
Antes de encarar o computador noturno, ele prepara seu café. Enquanto a água esquenta, sua cabeça fervilha. Foi destas vigílias que nasceram atividades feito o Ajoelhaço, a Chuva de Livros, a Poesia no Ar, o Cinema na Lage...

Foto: David da Silva
Uma saraivada de saraus
No ano 2000, poetas e outras pessoas amantes da poesia em Taboão da Serra se encontravam de forma fortuita no Bar do Portuga. Era a Quinta Maldita, onde Sérgio Vaz estreitou laços amistosos e etílicos com o seu então novo colega Marco Pezão. Por estranha ironia, bem em frente ao boteco, no outro lado da rua, fica o enorme salão do centro municipal de recreação e cultura. Mas a própria sigla do lugar (Cemur) já sinaliza que sua maior destinação é a outros fins que não a Arte. Se fosse "Cemuc" a gente tinha mais chances, nénão?
Passado um tempo os poetas se tocaram que o tal "portuga" já não lhes sorria por trás do balcão. "Tá na hora de a gente achar um canto só pra nós", decretaram-se mutuamente Vaz e Pezão.
No ano e meio seguinte os poetas erguerram sua barricada literária no Bar Garajão, ainda em Taboão da Serra. O botequim fechou sem prévio aviso. Lá se foi a poesia procurar abrigo nas quebradas da zona sul da vizinha capital São Paulo.
A Cooperifa estava longe de sua terra natal. Mas Sérgio Vaz estava de volta ao bairro Piraporinha onde cresceu e amou suas primeira letras e leituras. Tudo em casa.
No ano 2004 os cooperifados adentraram no mundo editorial, com a antologia poética de 43 artistas anônimos da periferia. O nome do livro - O Rastilho da Pólvora - foi profético.
Em 2012 uma ong cultural elaborou o Mapa dos Saraus, contabilizando 60 pontos poéticos na região metropolitana, no interior e litoral paulista. Tem mais. Pode contar de novo que tem gente semeando versos por muito mais lugares.
E em cada um destes espaços de celebração da poesia estão as digitais dos pais da Cooperifa. Que já foi muito mais longe do que seus criadores possam imaginar.
O rastilho poético já cruzou divisas estaduais e fronteiras nacionais. Em Hamburgo, na Alemanha, duas semanas atrás, Sérgio vaz foi cumprimentado por um estudante alemão que já havia estado no Sarau da Cooperifa.
E nem no longínquo sertão pernambucano a Cooperifa dá sossego. "Estive em Ouricuri, a mais de 600 km de Recife, e lá me perguntaram se eu era amigo do pessoal da Cooperifa", contou Marcelino Freire.
Marcelino Freire presenteou os poetas com a obra completa de Paulo Leminski
Foto: David da Silva

Mais passageiros e menos ônibus

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Ônibus articulado entupido de gente
Foto: Adamo Bazani
Se me faltasse algum outro mínimo argumento para ir ao Largo da Batata logo mais às 17h, o repórter Rodrigo Burgarelli teria me convencido de vez na matéria publicada ontem n’O Estado de São Paulo.
Em 2004 a capital paulista contava com 14.100 ônibus. De lá pra cá, o número de passageiros cresceu 80%. E a frota encolheu para 13.900 coletivos. O número de viagens feitas em dias úteis também caiu de 200 mil para 193 mil.
A quantidade de usuários saltou de 1,6 bilhão para 2,9 bilhões entre 2004 e 2012.
Nos últimos oito anos, a arrecadação das empresas de transporte coletivo subiu 30% - R$ 3,3 bilhões em 2004, e R$ 4,5 bilhões no ano passado.

Quem se acomoda feito “sardinha em lata”, e não vai pra praça diante um quadro deste?


A batata assou

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Ativista com flor branca da paz na Avenida Faria Lima
Foto: David da Silva - 17.jun.2013
Eles não acreditaram. 
Os árabe-descendentes Haddad e Alckmin tentaram desfazer do levante popular brasileiro-paulistano. 
Feito seus ascendentes lá na Praça Tahir e na Praça Taksim.
“Grupelho”, foi o adjetivo compartilhado pelos antagonistas petistas e tucanos, sobre manifestantes contra a esculhambação do transporte coletivo na maior metrópole latinoamericana.
No Largo da Batata, a batata dos governantes assou.
Sem a idiotice incendiária dos que achavam que fogueirinhas de papel bloqueariam a Tropa truculenta de Choque.
Agora, é o diálogo.
Nada de pabulagem consentida. 
Mas o levantar das pontes levadiças da democracia.
PT e PSDB cairam na esparrela de se acharem donos das demandas. 
Sequer se deram ao trabalho de construir a capilaridade que qualquer governo decente deve aplicar.
Cheguei ao Largo da Batata às 16h41. E alí a galera já havia se convertido em multidão. 
Comodiria Pero Vaz de Caminha na Carta do Descobrimento: “Desde a parte que para o sul ia, até a outra ponta que do norte contra nós vinha”, era tudo um único e imenso povaréu.
Suzi com cartaz de aluna, agitadora cultural do Campo Limpo
Foto: David da Silva
Um grupo enraivecido lançou-se contra um repórter. 
Ouvi alí, 34 anos depois, o mesmo grito contra uma poderosa emissora de TV. Mas, agora, já com um condimento tipo chute no baixo ventre: “Ô, Rede Globo / Vá se fudê / O movimento não precisa de você”.
O namoro dos movimentos jovens com o governo paulistano semi-esquerdista também parece estar em clima de discutir a relação. Na esquina da Avenida Faria Lima com Rua Teodoro Sampaio a provocação era uma adaga no peito do prefeito Haddad: “Acabou o amor/ Aqui vai virar Turquia”.
Voltando para Taboão da Serra, vi a PM solícita bloquear a via Marginal Pinheiros.
Sinal dos tempos.
Na parada de ônibus na ladeira Paineiras, passageiros mesclavam clima de complacência e ódio.

O Largo da Batata tem este nome devido ao comércio deste produto naquele lugar no início dos anos 1900. Para lá iam sei lá quantas toneladas das batatas plantadas pelo honorável senhor Kizaemon Takeuti nas encostas dos atuais bairros Jardim Clementino e Jardim Roberto e adjacências, em Taboão da Serra. Meu pai, motorista Geraldo Cunha da Silva, era um dos conduzentes daquelas safras.

Me senti em casa. No ambiente em que paulistanos e paulistanas de todos os cantos do Brasil provaram aquilo que a compositora Janet Silva disse em 1955: “Brasileiro na batata é que tem valor”.
Manifestantes em marcha frente à Igreja Monte Serrat, no Largo de Pinheiros - Foto: David da Silva 
Polícia Militar interditou pista da Marginal Pinheiros - Foto: David da Silva
Passageiros sofrem na parada Paineiras em tarde de protesto - Foto: David da Silva

Segundos antes de os meus olhos fatiarem a tarde/noite de hoje e o amanhã que já se avizinha, dou de cara, no perfil do Facebook da minha filha, com o texto da minha cria. Que estava lá também, no Largo da manifestação. Mas, sem nem precisar me ver. Compartindo com seus colegas  (como eles dizem: da "facul") do instant'histórico de agora a pouco:
"Hoje pude gritar ao mundo o amor que sinto por essa cidade e por esse país. Desde pequena digo com orgulho que sou patriota e acredito que juntos podemos, sim, botar ordem na casa.
Renato Russo já dizia: "vamos fazer nosso dever de casa, e aí então vocês vão ver". Fizemos nosso dever e eles viram. Crescemos e hoje podemos ir às ruas lutar pelos nossos direitos. Para quem é contra e rotulou manifestantes como baderneiros, hoje podem ver que estamos lutando por todos nós, e quando vencermos todos desfrutarão.  Agradeço aos meus pais que sempre lutaram por um país melhor e hoje não me impedem de fazer o mesmo.
Acordamos.
E vamos até o fim. Porque essa cidade é nossa. Esse país é nosso. A luta não é só pelos R$ 0,20. E se fosse, eu estaria lá do mesmo jeito. Porque é nosso.
Vou dormir com pernas, pés e joelhos doendo. Mas durmo feliz por saber que muitos estão lutando também.

E não vamos desistir!"
(Maísa Borghetti)

Povo vence a batalha da tarifa do transporte coletivo

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Foto: Werther Santana / Estadão
Membros do Movimento Passe Livre (MPL) choraram no início da noite de hoje, ao receberem a notícia da revogação do aumento das tarifas de ônibus, trens e metrô na Capital.
À zero hora da 2ª-feira, 24 de junho, o transporte público paulistano volta dos atuais R$ 3,20 para os anteriores R$ 3,00.
Os dirigentes do MPL viram pela TV de um boteco na Rua da Abolição, no centro da cidade, a entrevista do prefeito de SP e do governador do Estado.
A mobilização agendada para amanhã, 5ª-feira, está mantida. Mas agora em ato festivo pela vitória popular.
“Vamos manter o ato para comemorar e também em solidariedade às outras cidades que ainda querem a revogação do reajuste”, disse um dos integrantes do movimento, o estudante Caio Martins, de 19 anos.

O principal objetivo do grupo daqui para a frente é o transporte coletivo com qualidade, e como meta final, a tarifa zero na cidade de São Paulo.

Indústrias jogam lixo químico em córrego de Taboão da Serra

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Crime já foi denunciado, mas a Cetesb não agiu
Foto: Nilton Esteves - 24.jun.2013
Um córrego que desce da região do Jd das Margaridas, passa por debaixo da BR-116, e vai juntar-se ao Córrego Poá, está sendo vítima de crime ambiental por parte de indústrias instaladas naquele setor de Taboão da Serra.
Apesar de ter três nomes - Córrego do Palmital, ou Córrego do Cemitério, ou Córrego Bananal - aquele curso d'água é órfão de quem cuide dele.
"Várias denúncias já foram feitas em anos anteriores para a Cetesb [empresa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente] e nenhuma providência foi tomada", acusa Nilton Esteves, síndico do Condomínio Jd Iolanda. Para o representante dos condôminos, é urgente o órgão estadual identificar e punir as empresas que cometem este crime ambiental.
O condomínio afetado pelas emissões de resíduos químicos é uma APP (Área de Proteção Permanente).

MPL engrossa protestos na periferia

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Reprodução da Internet
Mesmo tendo dado uma pausa na convocação das manifestações de rua, o Movimento Passe Livre (MPL) está dando apoio na divulgação do ato público do Movimento Periferia Ativa, programado para a manhã desta terça-feira, às 7h.
A concentração vai se dar no Largo do Campo Limpo, no limite entre a Capital e Taboão da Serra.
Em três reuniões realizadas ontem, o MPL divulgou que seu próximo passo é apresentar, na Câmara paulistana, um projeto de lei de iniciativa popular, visando abolir a cobrança de passagens nos ônibus que servem a cidade de São Paulo.
Nas mobilizações da periferia (em três localidades dos subúrbios – Campo Limpo, Capão Redondo e Guaianazes) a população vai se levantar, entre outros direitos, contra a violência policial e a questão dos aluguéis.

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Bilhete Único
Para o período da tarde de amanhã, manifestantes de Taboão da Serra pretendem marchar a partir das 17h da Praça Nicola Vivilechio até a Câmara Municipal. Um documento será entregue aos vereadores.

Apesar da pauta variada de reivindicações, a tendência é o movimento taboanense focar na implantação do sistema de integração entre as linhas de ônibus circulares. Uma comissão pretende reunir-se com o prefeito Fernando Fernandes, que se comprometeu com a adoção do bilhete único no seu programa de govêrno durante a campanha eleitoral.

Poder da música atrai centenas à escola da Prefeitura

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Cursos são abertos a todas as faixas de idades
Foto: David da Silva - 22.jun.2013
Processo seletivo de sábado na Escola Municipal de Música, teve 512 inscritos

No último verso da sua canção Tigresa, o compositor Caetano Veloso exclama “como é bom poder tocar um instrumento!”. Aparentemente simplória, a frase revela o imenso prazer da pessoa ao poder extravazar por meio de um instrumento musical o que lhe sai da alma. É atrás desta capacidade de dominação sobre um instrumento que centenas de pessoas têm acorrido à Escola Municipal de Música, da Prefeitura de Taboão da Serra.
No processo seletivo realizado no último mês de março, foram aceitos 438 alunos. Na segunda seletiva, feita no sábado passado, 22 de junho, houve 512 inscrições. “Com esta segunda turma a ser avaliada, acredito que chegaremos a 860 alunos matriculados”, contabiliza o maestro Edison Ferreira do Nascimento, diretor da escola. A aprovação dos inscritos gira em torno de 85% dos candidatos.
A Associação Músicos do Futuro, fundada pelo maestro Edison em 1996, firmou contrato com a prefeitura local para administrar a escola pública de música. Segundo a avaliação da Secretaria Municipal de Cultura, entre as oito entidades que disputaram o Chamamento Público n°. 01/2013, a associação “foi a única a atender os critérios de avaliação, comprovou sua regularidade jurídica, fiscal, e juntou Plano de Trabalho que guarda clareza, qualidade e criatividade”, diz o documento oficial assinado pelo secretário Ali Said Sati.

Prova de avaliação testa a percepção musical dos inscritos
Foto: David da Silva - 22.jun.2013
Renome
O maestro Edison já dirigiu a escola de música da prefeitura nas duas gestões anteriores do prefeito Fernando Fernandes (1997 a 2000 e de 2001 a 2004), quando criou a Banda Marcial e a Banda Sinfônica de Taboão da Serra. Também foi regente da Banda Musical de Iguape (SP) e criou a Escola de Música de Queluz (SP).
Aluno de regência do maestro norte-americano Ira Levin e da maestrina Naomi Munakata, é coordenador da Escola Superior de Música da Faculdade Cantareira.
Pela sua Associação Músicos do Futuro já passaram 2.700 alunos. Muitos deles já são músicos profissionais em várias orquestras do Brasil.

O fascínio da música
Submetidos a nove perguntas na prova de avaliação, os futuros alunos principiam respondendo o que a música representa para eles. Emociona ver a definição de música para um candidato de apenas 7 anos de idade: “A música me representa som. Mas não um som qualquer. Um som que alegra”, explica Pedro Moíno Alencar, que está disposto a aprender tocar violão, guitarra ou bateria. Para Luiz Henrique dos Santos, 8 anos, que quer aprender violão,
Lista dos aprovados será divulgada no próximo 1° de julho
Foto: David da Silva - 22.jun.2013
flauta ou piano, a música significa “a paz e a alegria”.
O conselho pedagógico da Escola Municipal de Música também avalia a capacidade auditiva dos inscritos quanto às batidas dos ritmos, a diferenciação entre sons graves e agudos, e a identificação de instrumentos numa orquestração.
Alguns inscritos com maior noção musical serão chamados posteriormente, quando os novatos estiverem em um semestre compatível ao dos que já sabem um pouco mais de música.
A relação dos aceitos pela Escola Municipal de Música será divulgada no próximo dia 1° de julho. Os aprovados terão até o dia 6 de julho para efetivar suas matrículas.

A música nas comunidades
O processo seletivo é necessário pois a Escola Municipal de Música tem capacidade para mil alunos. As vagas para cada instrumento são ainda mais limitadas. O campeão da preferência é o violão. Segundo o maestro Edison, “o piano também é concorridíssimo”, mas dispõe de apenas 15 vagas. O violoncelo tem 30 vagas, divididas em 20 alunos no período diurno, e 10, no noturno.
Escola tem 27 professores com formação superior em Música
Foto: David da Silva - 22.jun.2013
Cada aluno tem sua aula individual; há também aulas coletivas.
Eles são divididos por faixa etária - de 7 anos (na fase da musicalização) até 17 anos estudam no período das 8h às 18h. Os maiores de 18h estudam das 18h às 21h.
O grande desejo do maestro Edison Ferreira é descentralizar o ensino da música em Taboão da Serra. Além da Escola Municipal, pretende-se criar vários pólos pela cidade. “Buscaremos levar o ensino da música para dentro das comunidades, porque nem todas as famílias têm capacidade no orçamento para bancar a condução pra vir às aulas duas ou três vezes por semana”, diz.
A Escola Municipal de Música tem 27 professores, todos com formação em faculdades de música. A maioria deles é de Taboão da Serra, e iniciaram carreira na própria Associação Músicos do Futuro.
Os cursos oferecidos são: bateria, canto lírico, canto popular, clarinete, contrabaixo elétrico, contrabaixo acústico, fagote, flauta transversal, guitarra, percussão sinfônica, piano de concerto, piano popular, saxofone, trombone, trompa, trompete, tuba, viola caipira, viola sinfônica, violino, violoncelo, violão de concerto e violão popular.

Serviço:
Escola Municipal de Música
Rua das Camélias, n°. 20 – Pq Assunção
Fone: 4135-1780

Protestos do Brasil repercutem na Islândia

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Criança islandesa contra a corrupção no Brasil
Recebi nesta semana um e-mail da minha querida amiga atriz e cantora Jussanam, que vive na Islândia desde o início de 2008. Ela me conta do ato público realizado no centro de Reykjavík, capital do país, em solidariedade às manifestações de massas realizadas atualmente por todo o Brasil.
Brasileiros radicados na Islândia, juntamente com islandeses moradores da capital, se reuniram na noite do último 20 de junho, defronte à igreja luterana Hallgrímskirkja. Eles repercutiram o grande clamor popular no Brasil contra a má qualidade dos serviços públicos, os policiais violentos e a corrupção dos governantes.

Manifestação em frente à catedral luterana na Islândia
Após a concentração em frente ao maior templo religioso da Islândia, os manifestantes marcharam em passeata até a praça Lækjartorg. Veja a reportagem original aqui

Dor e triunfo
Na próxima sexta-feira, Jussanam terá a dolorosa missão de cantar no funeral de seu amigo islandês Methusalem, proprietário do Café Haiti. “Eu nunca vou esquecer o que ele e sua esposa Elda fizeram para me ajudar a ficar na Islândia. Café Haiti foi o local mais importante da minha carreira na Islândia, porque eu nunca cantei tantas vezes em outro lugar... Foram momentos tão especiais da minha vida”, lamenta Jussanam.
Carioca do bairro Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, a artista se naturalizou islandesa em 2011 com forte apoio da população de Reykjavík.

Jussanam
Daqui a duas segundas-feiras, em 8 de julho, Jussanam parte para a França. Ela foi selecionada para uma Residência Artística no sul daquele país. Sua performance será em 10 de agosto, e ela fica na nação francesa até meados de setembro.
“Na verdade, é a primeira vez que a residência Air Vallauris recebe uma cantora. A maioria dos artistas são sempre artistas plásticos, e me sinto muito honrada e feliz em ter sido selecionada. Dá um orgulho e emoção representar meus dois Países (Brasil e Islândia) nesta temporada cultural”, vibra Jussanam.

Antologia do Sarau do Binho será lançada na 2ª-feira

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Livro sintetiza duas décadas de luta cultural
Foto: Suzi Soares
Coletânea traz um texto do blogueiro David da Silva

Uma seleção de 179 autores que nos últimos 17 anos construíram a história do Sarau do Binho, será lançada em livro na próxima 2ª-feira, 8 de julho, no Teatro Clariô, em Taboão da Serra.
A antologia inclui uma crônica minha intitulada Na esquina de Campo Limpo com New Orleans.
Nascido em Taboão da Serra, o poeta Robinson Padial, o Binho, 48 anos, criou em 1996 o encontro literário inicialmente chamado Noite da Vela. Os artistas se reuniam em um bar de propriedade de Binho no bairro Jardim Kennedy, na região do Campo Limpo.
Em 1997 poetas de Campo Limpo e Taboão saíam às ruas, retirando dos postes placas com propagandas eleitorais. Os painéis eram repintados com poesias, e devolvidos aos postes. Estava criado o neologismo Postesia.
No ano de 2004 a reunião de poetas foi renomeada de Sarau do Binho, inspirado no movimento poético Cooperifa, fundado quatro anos antes por Sérgio Vaz e Marco Pezão. Naquele mesmo ano, em 27 de novembro, o Sarau do Binho lançou a manifestação de rua “Não Matarás Nenhum Brasileiro”.
Tres anos depois, Binho desencadeou a Caminhada Cultural pela América Latina, batizada pelo jornalista David da Silva de Expedición Donde Miras.
Esta sina poético-andarilha deu a Binho o lampejo de inventor. Em agosto de 2009 ele criou a Bicicloteca – bicicleta munida de estantes que distribui livros de graça em comunidades de baixa renda na região do Campo Limpo, e também acompanha os artistas nas suas peregrinações literárias.
O último bar que abrigava o Sarau do Binho, ao lado da Uniban (hoje Anhanguera/Campo Limpo) foi fechado por perseguição política da prefeitura paulistana. Desde então, o sarau cumpre uma itinerância poética por vários pontos culturais da Capital, Grande São Paulo, interior paulista e outros Estados.
Dentre os seus vários portos seguros, o Sarau do Binho lança âncora todas as segundas 2ªs-feiras de cada mês no Teatro Clariô.

Serviço:
Lançamento da Antologia Poética do Sarau do Binho
Dia 8 de julho, às 21 horas
Teatro Clariô
Rua Santa Luzia, 96 – Taboão da Serra
(próximo ao Hospital Family)

Jornalista vence Mapa Cultural em literatura

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Taboão da Serra já elegeu seus representantes para a edição 2013/2014 do Mapa Cultural Paulista. O município vai concorrer na fase regional da mostra nas categorias de literatura, dança, artes plásticas e teatro.
Glícia Soares - Reprodução/Facebook
Na etapa municipal, a grande vencedora foi a jornalista Glícia Soares, classificada em duas modalidades: conto e poesia.
Criado em 1995 pela Secretaria de Estado da Cultura, o Mapa Cultural Paulista já consagrou vários talentos de Taboão da Serra. Foi assim com Paulo Brito (melhor ator em 1999), o artista plástico Gláucio Santos (vencedor em desenho no ano 2001), e Eddie Ferraz (melhor ator em 1997, além de vencer oito dos 10 festivais de teatro que disputou).
Os artistas taboanenses que foram mais longe a partir da seleção do Mapa, são Lídia Sant’Anna, melhor atriz da fase estadual em 2003, e o desenhista e web-designer Bruno Hamzagic, melhor desenho de humor em 1998, e que ganhou fama mundial ao sagrar-se campeão de 2012 do Salão Internacional de Humor de Piracicaba.

Entre letras e números
Nascida numa localidade com nome poético – Fronteiras dos Vales (MG) - Ann Glicia Aguiar Alves Soares é formada em jornalismo e em contabilidade, e pós-graduada em didática e metodologia do ensino superior.
A atividade na assessoria contábil não afastou Glícia Soares do amor pelas palavras. Ela vai representar Taboão da Serra na disputa com autores da Grande São Paulo com o conto Gueto Brasil e a poesia O Santo.
Na modalidade da crônica a fase municipal indicou A Bicicleta e o Chuveiro, de Mestre Salva.

Paulo Dud - Foto: David da Silva

Quadro vencedor retrata uma das  vias internas da
Cidade Universitária da USP, zona oeste de São Paulo.
Memórias urbanas
Para a escolha do melhor trabalho em artes plásticas, a Secretaria da Cultura de Taboão da Serra contou com o renomado pintor Paulo Dud, coordenador cultural da vizinha cidade de Embu das Artes. Ele iniciou sua atividade naquele município em 1969 a convite do próprio Mestre Assis, responsável pela transformação do lugar em um reduto de artistas.
A obra selecionada para representar Taboão da Serra é a pintura Avenida Prof. Luciano Gualberto, de Kadu Moura, que estudou arte contemporânea com Sidnei Akiyoshi, no Liceu de Artes de Taboão da Serra. Visite o blog do artista

Diálogo do Teatro com a Educação
Criado em 1997, o coletivo de teatro A Palavra e o Gesto foi escolhido com a peça Quadrilha na fase municipal para levar o nome de Taboão da Serra na etapa regional, que envolve as 39 cidades da Região Metropolitana da capital de São Paulo.
A proposta do grupo é realizar investigações artísticas e criar espetáculos, oficinas e projetos sócio-culturais junto às escolas da rede pública.
Conheça o blog da trupe

Dança e solidariedade
Com o trabalho intitulado Serês, o Grupo Erês de Ébano vai à etapa regional a ser realizada entre os dias 20 de setembro a 13 de outubro de 2013.
Além da expressão artística por meio da dança, o trabalho busca fomentar a consciência da solidariedade entre as pessoas.
Fundado em 1994 pela coreógrafa Vera Oliveira, o grupo atua em comunidades carentes da Grande São Paulo. Em 1999 recebeu o prêmio Menção Honrosa da Unicef, entidade da ONU voltada à infância e juventude.
Saiba mais sobre este trabalho aqui

As digitais de Taboão da Serra na Copa da Finlândia

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No último sábado, 13 de julho, o Clube Pequeninos do Jockey conquistou seu 14° título de Campeão da Helsinki Cup, realizada na capital da Finlândia.
Em 1982, crianças da Finlândia pedem autógrafo ao zagueiro Menta
Foto: Acêrvo da Helsinki Cup
Esta longa história de glórias também foi escrita pelas pontas das chuteiras de muitos garotos de Taboão da Serra, quando treinavam no Pequeninos do Jockey.
Nas suas 28 viagens ao continente europeu, a agremiação sempre contou com jovens atletas taboanenses.
A lista é imensa. Vamos citar apenas os pioneiros.
Já na sua primeira excursão pela Europa em 1982, o clube teve no seu elenco Márcio Delfino, hoje advogado. Na temporada de 1990, foi a vez de seu irmão Marlon Delfino, atualmente funcionário da Câmara Municipal de Taboão da Serra.

“Boquinha imita Pelé”, manchete de jornal
da Finlândia em 1984
A delegação de 1984 contou com Menta, ex-técnico do Clube Atlético Taboão da Serra (Cats), que também participou da excursão internacional de 1988.
O maior goleador do Clube Pequeninos do Jockey nas copas infanto-juvenis na Escandinávia foi Boquinha, que marcou época no futebol de várzea de Taboão da Serra. Na temporada europeia de 1984, Boquinha fez 102 gols.
Com a conquista da Helsinki Cup deste ano, o clube fundado em 1970 por José Guimarães, o Velho Guima, soma agora na Finlândia 14 títulos de campeão, e nove, de vice.
No decorrer desta semana, os Pequeninos do Jockey disputam a Gothia Cup, na Suécia. Nas semanas posteriores vão competir na Dinamarca e na Noruega.
O time volta ao Brasil em 14 de agosto.

CAMPANHA NA FINLÂNDIA 2013
08.7.2013 - Pequeninos do Jockey  2 x 0  HJK
09.7.2013 - Pequeninos do Jockey  7 x 0  SibboV/Tornado 
09.7.2013 - Pequeninos do Jockey  5 x 0  FC Espoo
10.7.2013 - Pequeninos do Jockey  4 x 1  VJS 
10.7.2013 - Pequeninos do Jockey  5 x 0  RoPS
11.7.2013 - Pequeninos do Jockey  4 x 0  Stjarnan*
12.7.2013 - Pequeninos do Jockey  4 x 0  SAPA
12.7.2013 - Pequeninos do Jockey  1 x 0  KäPa/United
13.7.2013 - Pequeninos do Jockey  3 x 0  HJK
OBS: (*) time da Islândia. Os demais são todos finlandeses.

Ano a ano, todas as conquistas do Pequeninos do Jockey nas finalíssimas da Finlândia:
 

Com Delfino no elenco, equipe “dente-de-leite” do Pequeninos do Jockey em 1982 na Europa
Foto: Banco de Dados - Clube Pequeninos do Jockey

A meteorologia errou: 3ª-feira terá noite quente

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A Climatempo prevê temperatura máxima de 15º para esta 3ª-feira, 23 de julho. Com direito a friagem tiritante na madrugada da 4ª-feira: gélidos sete graus de temperatura.
Mas quem comparecer à edição de amanhã do programa Encontros Poéticos, comandada pelo poeta Sérgio Vaz, vai sentir frio algum. Haverá labaredas de versos aquecendo corações e mentes.
Leia o artigo-chamada do combativo jornalista André Caramante:

Tchau, seo Domingos! Até mais ver, viu?

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“Os verdadeiros amigos, não trazem dentro da boca
palavras fingidas ou falsas histórias. Sabem entender o silêncio,
e manter a presença mesmo quando ausentes.”
(Dominguinhos e Renato Teixeira)

Aloisio na Praça Luiz Gonzaga - Foto: David da Silva
Quando lí ontem que Dominguinhos tinha ido embora, choveu profundamente dentro de mim. Agora cessou.
Só uma garoa fininha persiste - aqui em baixo do coração.
Nem posso ligar hoje para Aloisio (foto) porque a gente vai desatar a chorar.
Ele é o melhor e maior amigo que Deus me deu nesta vida e em cima desta terra.
Primeira vez que vi Dominguinhos ao vivo, foi em 1978, no auditório da Biblioteca Mário de Andrade, tocando e cantando com Nara Leão.
Em 1990, foi minha a ideia de trazer Dominguinhos para inaugurar a Praça Luiz Gonzaga, em Taboão da Serra.
Não me deram o crédito do projeto.
Nem ligo.
Importante é saber que fui responsável pela minha cidade ter sido um dia tocada por este imenso brasileiro que já se vai. Deixando nossa alma rangendo de saudade matadeira.
Nara Leão e Dominguinhos em 1978

Equipamentos de som devem ser vendidos como arma

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Defendo que a pessoa, ao indicar na loja o aparelho de som de seu interesse, seja submetida ao questionário: “como vai utilizar este equipamento?”, “o que você pretende tocar nele, e a que altura?”.
Mediante suas respostas, ela teria avaliada sua capacidade para portar produto sonoro daquela potência.
Se for tocar funk-pancadão ou outras demências feito “quero tchú”, “bará berê” ou (pior de todos) a nefasta Banda Gasparzinho, merecia levar algo tipo as vitrolinhas de antigamente. Cada vizinho ficava com o som do seu gosto restrito à sua propriedade. Sem capacidade para afrontar a sensibilidade dos ouvidos dos outros.
Equipamento de som mal utilizado é uma arma apontada para o ouvido de gente avessa à barulheira.
Por isto deveria ser comercializado com as mesmas restrições impostas às armas de fogo.
Isto não é opinião pessoal, baseada apenas na minha ranzinzice auditiva.
Digite no Google: “som alto e morte”.
Neste sábado 10 de agosto, às 21h11 o buscador me apontava 371 mil resultados para a associação de homicídios com abuso de alto-falantes.

Passe Livre volta às ruas contra mutretas no transporte

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INFÂMIA - Prefeito Haddad (PT-SP) autoriza viações a aumentarem 
quantidade de passageiros por veículo coletivo, leia aqui
As manifestações populares do Movimento Passe Livre (MPL) retomarão as ruas de São Paulo na próxima 4ª-feira, 14 de agosto.
O novo combustível das multidões nos atos públicos, é a recente onda de denúncias de fraudes entre empresas multinacionais com o Metrô e a CPTM (Cia Paulista de Trens Metropolitanos).
No protesto de 4ª-feira no Vale do Anhangabaú, o MPL quer reforçar na consciência coletiva que fraudes em licitações, desvios de verbas, transporte caro e de má qualidade não são casos isolados. “[Esses fatos] demonstram que o transporte é tratado como mercadoria, e não de acordo com as necessidades dos trabalhadores e usuários”, diz o manifesto da convocação.
O grupo tem por principal objetivo o fim da cobrança de passagens no transporte coletivo.

Cagueta internacional
A máfia do transporte público em São Paulo é investigada desde 2009.
Mas o assunto só pegou fogo (como sempre) quando a imprensa divulgou o escândalo.
A empresa Siemens resolveu denunciar suas comparsas, da época quando foi cúmplice nas fraudes das concorrências públicas do Metrô e da CPTM.
Para obter vantagem no processo judicial, a Siemens assinou com o Ministério Público o Acordo de Leniência 01/2013.

Militante entrega carta à população - Foto: Mov. Passe Livre
Ladroagem mundial
Maior conglomerado de engenharia da Europa, a Siemens chegou a pagar 8 milhões de euros (R$ 24,4 milhões em grana de hoje) para dois representantes sindicais de funcionários públicos paulistas envolvidos em fraudes de licitações. A informação é da própria Justiça da Alemanha.
O esquema azedou, mesmo, em setembro de 2001. Naquele mês, a quadrilha de fraudadores se reuniu no escritório da Alstom, que atua na construção e reforma de linhas férreas em São Paulo. Em volta da mesa, ladrões internacionais com crachás de diretores da alemã Siemens, da canadense Boardier, da francesa Alstom, da japonesa Mitsui e da espanhola CAF. Estavam em jogo três lotes de licitações para reformas de trens da CPTM. O bandoleiro da Siemens bateu o pé, e exigiu ficar sozinho com um dos lotes, sem dividir com as empresas comparsas.
Como tudo no mundo do crime, tem sempre o dia em que a casa cai. Alguém mais ambicioso avança no bolso do parceiro de mutretas.
Quem deseja denunciar fraudes em concorrências e assumir um acordo de leniência (confissão de tolerância com o crime), deve ligar para o Chefe de Gabinete da Secretaria de Direito Econômico, no Ministério da Justiça, pelo fone: + 55 61 2025-3786.

ATO PÚBLICO CONTRA AS MÁFIAS DO TRANSPORTE
Dia 14 de agosto (4ª-feira)
Às 15 horas
Vale do Anhangabaú

Visite o site oficial do MPL
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